Resonancias educativas de un concepto pseudocientífico: “Ideología de Género” y sexualidad en la sociedad brasilera

DOI:

https://doi.org/10.4067/S0718-48672019000100227

Resumen

Este artículo tiene como objetivo discutir las resonancias del concepto pseudocientífico llamado "Ideología de Género" en la educación brasileña. Para ello, tomamos dos focos de análisis, uno formal y otro informal. Así, en la educación formal, vamos a discutir las consecuencias de la retirada de la orientación sexual del currículo escolar y su efecto en los diferentes niveles de la enseñanza. En la educación informal, discutiremos la censura de determinadas obras o muestras artísticas, usando un discurso de protección a los niños y adolescentes. La socialización de esta categoría se da a través de los medios sociales, ignorando la producción académica de las últimas décadas sobre teorías de género y sexualidad y de forma viral y violenta asume el lugar de nuevo dogma cristiano y viene afectando a las subjetividades.

Palabras Clave

Subjetividad , la educación , pseudociencia , sexualidad , Género

Biografía del autor/a

Cristiana de França Chiaradia, Universidad Federal Fluminense

Psicóloga, Maestría en Educación, Doctoranda en psicología en la Universidad Federal Fluminense

  • Pages: 227-258
  • Date Published: 2019-08-08
  • Vol. 12 Núm. 1 (2019): enero - junio

ARIÈS, Philippe. (1981): História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

APUB - Associação dos professores universitários da Bahia – Sindicato. (2018) “Cartilha de recomendações aos docentes: como se proteger de situações de intimidação, assédio e defender a liberdade de cátedra” em: http://www.apub.org.br/wp-content/uploads/2018/11/CARTILHA-PROFESSORES-PARA-REDES-SOCIAIS.pdf [Data da consulta: 12 de dezembro de 2018].

BALIEIRO, Fernando de Figueiredo (2018): “‘Não se meta com meus filhos‘: a construção do pânico moral da criança sob ameaça” em Cadernos Pagu: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332018000200406&lng=pt&nrm=iso. [Data de consulta: 25 de outubro de 2018].

BARBOSA, Renam. (2017). "Pais querem notificar escolas contra ideologia de gênero: Modelo de aviso serve para pais questionarem conteúdos escolares que contrariem seu direito de educar moral e religiosamente os filhos" em Jornal Gazeta do Povo: https://www.gazetadopovo.com.br/justica/pais-querem-notificar-escolas-contra-ideologia-de-genero-a537ytnq5g3w3lixr1gezbjgj/ [Data da consulta: 12 de dezembro de 2018].

BRASIL. (1998): Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação.

BRUM, Eliane. (2018) “‘O ódio deitou no meu divÔ™: Relatos de psicanalistas revelam a violência que cresce e se infiltra no Brasil com a possibilidade de Jair Bolsonaro chegar à presidência da República” em El País: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/10/politica/1539207771_563062.html [Data da consulta: 12 de dezembro de 2018].

BUTLER, Judith. (2010). Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

BUTLER, Judith. (2001). “Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do sexo”. Em: LOURO, Guacira Lopes (Org.) O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica.

CASSAL, Luan Carpes Barros; MARINHO, Vanessa Pereira (2016): “Pequeno manual de sobrevivência à ‘Ideologia de Gênero‘” em Revista Hipótese, v.2, n.3, pp.311-328.

CHIARADIA, Cristiana de França. (1998): Uma história social da AIDS: Estudo de caso sobre a incidência da AIDS em Itajaí/SC. Florianópolis, Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Santa Catarina.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. (2011). “Parecer Projeto ‘Escola Sem Homofobia‘”, em Conselho Federal de Psicologia: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2011/02/parecer_tecnico_projeto_escola_sem_homofobia.pdf. [Data de consulta: 22 de outubro de 2018].

DELEUZE, Gilles. (1992): Conversações. São Paulo: Editora 34.

FAUSTO-STERLING, Anne (2001): “Dualismo em duelo” em Cadernos Pagu, n. 17/18, p. 9-79.

FOUCAULT, Michel. (2014): Ditos e Escritos, volume IX: genealogia da ética, subjetividade e sexualidade. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

____. (2010): Os anormais: Curso no Collège de France (1974-1975). São Paulo: Editora Martins Fontes.

____. (2005): Ditos e escritos, volume V: ética, sexualidade e política. Rio de Janeiro: Forense Universitário.

____. (2002): Em defesa da sociedade. Rio de Janeiro: Martins Fontes.

____. (1999): História da sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal.

FIDELIS, Gaudêncio. (2017): “Queermuseu: táticas queer em direção a uma curadoria não heteronormativa” em FIDELIS, Gaudêncio (org). Queermuseu: Cartografias da diferença na arte brasileira. São Paulo: Santander Cultural, pp.10-14.

FÓRUM BRASILEIRO DA SEGURANÇA PÚBLICA (2018): Atlas da violência 2018: http://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2018/06/FBSP_atlas_violencia_2108_Infografico.pdf. [Data de consulta 22 de outubro de 2018].

FREITAS, Cezar de Freitas (org). (2001): História social da infância no Brasil. São Paulo: Cortez/ USF-IFAN.

FRIGOTTO, Gaudencio. (2017). “A gênese das teses do Escola sem partido: esfinge e ovo de serpente que ameaça a sociedade e a educação” em ____. (Org). Escola "Sem" Partido. esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. 1ªed.Rio de Janeiro: LPP-UERJ, v. 1, p. 17-34.

FURLANI, Jimena. (2003): Mitos e tabus da sexualidade humana: subsídios ao trabalho em educação sexual. Belo Horizonte: Autêntica.

GARCIA, Aline Monteiro. (2011): O que sou? Do que gosto? Identidades em análise nas lutas em defesa da diversidade sexual. Niterói: Dissertação (mestrado em psicologia), Universidade Federal Fluminense.

GRUPO GAY DA BAHIA (2018): “Relatório 2017” em Homofobia mata: https://homofobiamata.wordpress.com/2017-2/. [Data da consulta: 22 de outubro de 2018].

GUATTARI, Felix. (1991): As três ecologias. Campinas: Papirus.

____; ROLNIK, Suely. (1986): Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes.

HAILER, Marcelo. (2014): “Vagabunda. Pedófila. Depravada” em Revista Fórum Semanal: https://www.revistaforum.com.br/digital/134/puta-vagabunda-pedofila-depravada/. [Data de consuta: 29 de outubro de 2018].

HARAWAY, Donna. (2004): “‘Gênero‘ para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra” em Cadernos Pagu, n.22, pp.201-246.

JUNQUEIRA, Rogério. (2017): “‘Ideologia de Gênero‘”: a invenção de uma categoria polêmica contra os direitos sexuais” em RAMOS, Marcelo Maciel; NICOLI, Pedro Augusto Gravatá; ALKIN, Gabriela Campos. (orgs). Gênero, sexualidade e direitos humanos: perspectivas multidisciplinares. Belo Horizonte: Initia Via Editora, pp.221-236.

JUSTIFICANDO (2018): “Ameaçada de morte, antropóloga Débora Diniz será incluída em programa de proteção” em Justificando: http://www.justificando.com/2018/07/25/ameacada-de-morte-antropologa-debora-diniz-sera-incluida-em-programa-de-protecao/. [Data de consulta: 29 de outubro de 2018].

LIMA, Evandro Condé. (2017): “Pra variar, o judiciário”, em GGN: O jornal de todos os brasis / Comentários: https://jornalggn.com.br/noticia/fora-de-pauta-1417. [Data de consulta: 25 de outubro de 2018].

LIONÇO, Tatiana. (2016): “Sou um risco social. Venceremos!” em Revista Fórum: https://www.revistaforum.com.br/eu-sou-um-risco-social-venceremos/. [Data de consulta: 29 de outubro de 2018].

LÓPEZ CANTOS, Francisco. (2017): “ComunicacioÌn puÌblica de la pseudociencia: homeoÌpatas y orgonitas 2.0” em: Razón Y Palabra, Vol. 21, No. 1, pp. 355-372.

____; MILLÁN YESTE, J. (2018): “La difusión de discursos pseudocientíficos en la radio pública española. El programa Complementarios de RNE-Radio 5” em: Revista Latina de Comunicación Social, 73, pp. 317-330.

LOURO, Guacira Lopes. (2004): Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica.

MARTINS, Thiago.(2018) “Dados da internet no Brasil em 2018”, em Markting sem gravata. Inovação sem nó: https://marketingsemgravata.com.br/dados-da-internet-no-brasil-em-2018/. [Data da consulta: 19 de outubro de 2018].

NASCIMENTO, Leonardo. (2015): “Qual ideologia de gênero? A emergência de uma teoria religiosa-fundamentalista e seus impactos na democracia” em Albuquerque – revista de história, v.7, n. 13, pp.85-100.

NASCIMENTO, Maria Livia; CHIARADIA, Cristiana de França. (2017): “A retirada da orientação sexual do currículo escolar: regulações da vida” em Sisyphus Journal Of Education, v. 5, nº 1, pp. 101- 116, 2017.

OLIVEIRA, Nielmar (2017): “IBGE: 50 milhões de brasileiros vivem na linha de pobreza” em Agência Brasil/ Economia: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-12/ibge-brasil-tem-14-de-sua-populacao-vivendo-na-linha-de-pobreza. [Data da consulta: 23 de outubro de 2018].

ONUBR. (2018): “Subsecretária-geral da ONU defende educação sobre sexualidade para empoderar os jovens”, em Nações Unidas do Brasil: https://nacoesunidas.org/subsecretaria-geral-da-onu-defende-educacao-sobre-sexualidade-para-empoderar-os-jovens/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+ONUBr+%28ONU+Brasil%29. [data da consulta: 18 de outubro de 2018].

PRECIADO, Paul Beatriz. (2014): Manifesto contrassexual. São Paulo: n-1 edições.

____. (2013):“Qui defend l'enfant queer?”, em Libération: http://www.liberation.fr/societe/2013/01/14/qui-defend-l-enfant-queer_873947. Tradução disponível: http://revistageni.org/10/quem-defende-a-crianca-queer/. [Data de consulta: 30 de janeiro de 2015].

PROCTOR, Robert. (2008): “Agnotology: A Missing Term to Describe the Cultural Production of Ignorance (and Its Study)” em PROCTOR, Robert; SCHIEBINGER, Londa. (org). Agnotology: The Making and Unmaking of Ignorance. Stanford: Stanford University Press, pp.01-33.

RAGO, Margareth. (2015): “Foucault, o onanismo e a criança” em RESENDE, Haroldo de (Org.) Michel Foucault: O governo da infância. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

REIS, Toni; EGGERT, Edla. (2017): “Ideologia de gênero: uma falácia construída sobre os planos de educação brasileiros” em Educação e Sociedade, v. 38, n. 138, pp.9-26.

REVISTA CULT. (2017). “Sesc Pompeia sofre ataques por sediar evento com Judith Butler.” em Revista Cult: https://revistacult.uol.com.br/home/sesc-pompeia-judith-butler/ [Data de consulta: 13 de dezembro de 2018].

REVISTA VEJA (2017). “Participação de Judith Butler em evento causa protestos: Autora do termo ‘performatividade de gênero‘ vem ao país para seminário sobre democracia.” em Revista Veja: https://veja.abril.com.br/entretenimento/judith-butler-evento-sesc-pompeia/ [Data de consulta: 13 de dezembro de 2018].

RODRIGUÉZ RONDÓN, Manuel Alejandro. (2017). “La ideologia de género como exceso: Pánico moral y decisión ética em la política colombiana” em Sexualidad, Salud y Sociedad - Revista Latinoamericana, n. 27, pp.128-148.

SANTA-BARBARA, Isabel Scrivano Martins; CUNHA, Fabiana Lopes; BICALHO, Pedro Paulo Gastalho. (2017) . “Escola sem partido: visibilizando racionalidades, analisando governamentalidades” em FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Escola 'sem' partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira.Rio de Janeiro: UERJ/ LPP, 2017, v. , p. 105-120.

SAYÃO, Yara. (1997):” Orientação sexual na escola: os territórios possíveis e necessários” em AQUINO, Julio Groppa (org.) Sexualidade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus.

SERRANO BARQUÍN, Carolina; SERRANO BARQUÍN, Rócio. (2014): “Ciberacoso en estudiantes universitarios: diagnóstico y medidas correctivas para intervenir en la violencia de género expressada en redes sociales” em Revista de Comunicación de la SEECI, número extraordinário, pp.94-101.

TAVARES, Márcio. (2017): “Cultura brasileira, cultura de massas, cultura queer”. em FIDELIS, Gaudêncio (org). Queermuseu: Cartografias da diferença na arte brasileira. São Paulo: Santander Cultural, pp. 31-33.

VIVEROS VIGOYA, Mara. (2017). “Intersecciones, periferias y heterotopías en las cartografías de la sexualidad” em Sexualidad, Salud y Sociedad – Revista Lationamericana, n. 27, 2017, pp. 220-241.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2019-08-08

Cómo citar

de França Chiaradia, C., & Carpes Barros Cassal, L. (2019). Resonancias educativas de un concepto pseudocientífico: “Ideología de Género” y sexualidad en la sociedad brasilera. Perspectivas De La Comunicación, 12(1), 227–258. https://doi.org/10.4067/S0718-48672019000100227

Número

Sección

Artículos - Comunicación de la Ciencia en Iberoamérica